Mais uma conversa com Dr. José de Aragão, em forma de perguntas e respostas.
Pergunta: Dr. Aragão, podemos ter uma conversa hoje?
Resposta: Sim, podemos!
Pergunta: Hoje gostaria de falar sobre a Santa Dulce dos Pobres. Nós particularmente temos muito carinho por todo o esforço e toda a vontade que a Santa Dulce teve em sua missão. Dificilmente alguém se importa com os pobres do jeito em que ela se importou. Foi um grande exemplo para nós todos. O que o senhor pode dizer sobre a Santa Dulce dos Pobres?
Resposta: Ela foi uma alma leve que adveio de um vilarejo próximo ao Peru, de uma vida passada de monastério. Ela teve uma vida praticamente aborígene em que o seu vilarejo tinha grande compaixão entre os outros. No entanto, alguns conseguiram ascender aos céus superiores e outros não. A conhecida por Dulce ainda não tinha conseguido e então escolheu retornar ao país chamado Brasil com a missão de libertação dos oprimidos e defesa dos excluídos.
Pergunta: Então ela tinha a origem da mônada de Yaweh?
Resposta: Não, ela pertence ao povo de AsRan, no entanto, a fim de aumentar a sua compaixão com os outros, ela escolheu essa missão fraternal mais relativa ao povo de Yaweh.
Pergunta: Entendo, assim como alguns espíritos de AsRan, por exemplo, escolheram missões de outros irmãos Confederados. E isso pode ocorrer com qualquer espírito antes de reencarnar?
Resposta: Sim. Se o espirito deseja retornar como missionário, então, ele abre o leque de escolhas que deseja obter para experienciar o seu crescimento espiritual.
Pergunta: O que mais o senhor pode dizer sobre a Santa Dulce?
Resposta: Ela conseguiu completar a sua missão e atualmente acompanha o planeta Tiamat (Terra), junto da sua confederação que foi aborígene. No entanto, ela demorou um pouco para se desvincular dos planos espirituais mais próximos ao planeta, pois desenvolveu grande compaixão e queria continuar cuidando de perto daqueles que ela protegeu e amou. Então, houve um certo sofrimento de sua parte para entender que a sua missão havia finalizado com sucesso e que ela poderia, então, estar novamente livre e caminhar junto do seu povo a novos aprendizados.
Pergunta: Eu acredito mesmo que deva ter sido difícil para ela se ver em situação de não estar mais ali fisicamente para lutar e proteger os seus queridos. Mas também creio que ela não deve ter tido dificuldades para lidar com o andamento disso, certo?
Resposta: Veja bem, foram muitas lágrimas derramadas. Ela foi um ser muito simples e de intectualidade simplória. Então, foi necessária a obtenção da abertura do livro da vida para que ela lembrasse da sua missão, das suas escolhas, bem como do seu pequeno povo que desejava andar junto, em outros planetas e em outras dimensões.
Pergunta: Entendo. Até porque a última vida é muito impactante para o espirito e creio que deva haver manejos nas dimensões superiores para fazer os seres lembrarem do seu propósito maior, certo?
Resposta: Precisamente. Veja que a última encarnação do ser, mesmo com certo grau de evolução, nos mundos do meu irmão Yaweh, costumam impactar diretamente o pós vida terrena. Então, para alguns seres, depois do descanso e da ressurreição, é necessária a intervenção das lembranças e acordos de existências anteriores para trazer à tona a razão de todo o seu sacrifício.
Pergunta: E atualmente como está a Santa Dulce?
Resposta: Atualmente ela existe nas esferas de 4° dimensão dos planos de Tiamat (Terra), acompanhando os seres de uma outra forma menos direta, no entanto, ainda com compaixão, entendimento e compreensão. O povo que caminha junto com “Santa Dulce” entrou também na fase do estudo e do aprendizado. Como foram povos simples, de pouco conhecimento, mas de alta compaixão, então, é necessária a evolução no conhecimento para que haja o equilíbrio dessa compaixão.
Pergunta: E por que é necessário o equilíbrio da compaixão?
Resposta: Veja que a compaixão em excesso também é um desequilíbrio ao ponto de que pode atrapalhar o desenvolvimento de um ser em aprendizado, pois ao impedir que certos eventos ocorram, pode atrapalhar a evolução daquele ser.
Pergunta: E como quando os pais querem proteger os seus filhos para que não sofram, mais ou menos isso?
Resposta: Pode se dizer que sim, em certos momentos, por exemplo, quando os pais que superprotegem os seus filhos acabam por atrasar o seu desenvolvimento como ser e acabam, mesmo que sem intenção, atrasando a sua evolução, por esse excesso de compaixão.
Pergunta: E a Santa Dulce mudou de nome agora que não está mais na 3° dimensão da Terra?
Resposta: Sim.
Pergunta: E possível falar esse nome para nós?
Resposta: Ela escolher a identificação de “El He Lahym”.
Pergunta: E tem algum significado?
Resposta: Sim, significa “Eu Ainda Caminho por Todos”.
Pergunta: Lindo nome que ela escolheu! E realmente faz muito sentido com todo o exemplo em que deixou em nosso planeta. Dr, aproveitando, hoje vi um vídeo a respeito dos erros de tradução do hebreu para o português no salmo 23, por exemplo e queria perguntar se isso realmente ocorreu e continua a ocorrer?
Resposta: Veja que o canal que traduz uma escritura antiga, se estiver vinculado a um viés, digamos, político-religioso, é um momento propício para colocar os seus credos como se fossem os originais.
Pergunta: E isso deve ter ocorrido em muitas traduções, certo?
Resposta: Precisamente!
Pergunta: Eu vi nesse vídeo em que a parte que está descrito “O senhor é meu pastor e nada me faltará” na verdade seria algo próximo a: “O senhor é meu pastor e eu não faltarei com você”, seria isso verdade?
Resposta: Sim! A ideia dessa oratória é a devoção. Quando o povo do meu irmão Yaweh passou esse versículo aos seus escolhidos, veja que a ideia seria a devoção, mesmo nos momentos de culpa, de medo e de solidão, pois a Confederação de Yaweh não abandonaria o seu povo, mas seria necessário que eles acreditassem e tivessem paciência.
Pergunta: E possível dizer que o Salmo 23, então, aborda a questão da devoção e da paciência?
Resposta: Exatamente. A metáfora de “andar pelo vale da morte” é justamente o significar de aprender a ter paciência com os acontecimentos desequilibrados.
Pergunta: O Senhor poderia nos dizer qual teria sido o Salmo 23 originalmente passado ao povo hebreu?
Resposta: Sim! As oratórias passadas ao povo daquela época foram muito mais simples:
“O senhor é o meu pastor e contigo não lhe faltarei. Os seus verdes pastos e as suas águas tranquilas são tudo que a minha alma pode desejar. Quanto temo, o Senhor irá me guiar e me velejar pelos oceanos da justiça, da bondade e do amor. E quando eu andar pelo vale das sombras, eu lembrarei da sua imagem que estará comigo. E certo da sua misericórdia, eu poderei ascender aos seus céus, habitando contigo a tua morada”.
Pergunta: Entendi Dr. Realmente é uma oratória muito mais eloquente com a devoção e a paciência, pois fala da simplicidade, ao mesmo tempo, do medo e do não abandono pelo Yaweh, certo?
Resposta: Precisamente. A ideia a ser passada para o povo daquela época foi exatamente essa.
Pergunta: E quando essa oratória foi passada, foi no tempo de Moises?
Resposta: Sim!
Pergunta: E ele passou isso aos hebreus antes do êxodo ou após o êxodo?
Resposta: Após o grande êxodo.
Pergunta: E por que foi necessário?
Resposta: Veja que o povo que emigrou do Egito e chegou às terras de Israel, naquela época, estavam impacientes e com medo. Então, Moises solicitou a intervenção de Yaweh para dar luz, calma e paciência a esse povo. E então foi proclamado essa oratória na intenção de fortalecer a fé, a devoção e principalmente a paciência.
Pergunta: Entendo, Dr. Creio que realmente um povo que tenha sido escravizado e depois passou um tempo andando no deserto, deve ter se perguntado se estava fazendo o certo ou se tinham errado em acreditar em Moisés, isso?
Resposta: Exatamente. Muitos ficaram com medo e achavam que estavam indo para um caminho rumo à morte e a inanição.
Pergunta: Faz muito sentido Dr! Imagino a responsabilidade de Moisés com todo o povo que ele emigrou. O que o senhor pode dizer sobre isso?
Resposta: Foi uma missão muito linda, mas muito difícil.
Pergunta: Posteriormente eu irei perguntar mais sobre o êxodo e fazer um tópico somente desse assunto. Contudo, para finalizarmos, aqui eu e meu irmão sempre falamos que é difícil agradar a todos e imagino que isso vale para aquela época também e todas as épocas. O que o senhor pode dizer sobre isso?
Resposta: É o poder da escolha. Há seres que vão escolher aquilo que a sua consciência vai lhe dizer naquele momento, mesmo que essa escolha seja o fim da sua estadia no seu planeta, mesmo que haja arrependimento, mesmo que haja remorso, mas tudo é aprendizado. E as escolhas futuras, das vivências futuras, são sempre influenciadas, de alguma forma, pelas escolhas do passado, pois o ser em aprendizado sempre pode fazer diferente daquilo que costuma, ou costumou, fazer. Esse é o poder da Transformação! E nada mais glorioso ver quando os povos perdidos na escuridão conseguem encontrar, finalmente, a luz verdadeira.
Obrigado Dr!
Fim da conversa.
A canalização pelo Dr. José de Aragão, um ser milenar, da sexta dimensão, muitas vezes, é um tanto complexo para o entendimento.
É importante que a leitura seja feita mais de uma vez, se possível, e assim o entendimento virá aos poucos. Também é importante que se venha de cabeça aberta, sabendo que muito o que for descrito aqui será distinto daquilo que você aprendeu em outros locais, principalmente, na internet.
Lembre-se que você não é obrigado a acreditar no que aqui canalizamos, mas, independente disso, o nosso papel estará sendo realizado. Se você irá acreditar, é uma escolha sua!